6 de julho de 2011

This is the end!?

No cenário rock presente, vivemos um dos pioremos momentos de expiração musical, quando olhamos para trás, temos as décadas de 80 e 90 recheadas de muitas bandas criativas, com músicas e produções muito bem compostas, para todos os gostos.

Sonhamos juntos, mesmo sem expressar o que estávamos sentindo, dava pra perceber que nós três “achávamos” que um dia seriamos reconhecidos, mas o tempo passou, o apoio faltou e a triste falta de reconhecimento chegou a nossos corações, dava pra saber que o fim estava próximo, pois as inspirações estavam distantes e tortuosas, chegando ao ponto de não nascer nenhuma composição empolgante.

Hoje anunciamos o FIM da SPIRAX... Sabemos que conquistamos um pequenino espaço, mas para tudo existe um propósito, e quem sabe essa muda que hoje está sendo podada, derrube sementes, para no futuro nascer uma árvore forte com muitos frutos a serem colhidos.

Um abraço apertado a todos os amigos que acompanharam a SPIRAX, o momento e a decisão é difícil e desgastante, só o tempo vai dizer se seguimos o caminho correto.

Em nosso último ensaio estávamos curtindo “Here i go again” do Whitesnake, deixamos um trecho da letra para que expressa o que estamos sentindo:

“Não, eu não sei onde eu estou indo

Mas com certeza eu sei onde estive

Esperando as promessas nas canções de ontem

E eu mudei de ideia

Eu não vou mais perder tempo

Aqui vou Eu de novo

Aqui vou Eu de novo

Embora eu continue procurando por uma resposta

Eu pareço nunca encontrar o que procuro

Oh Senhor eu rezei pra me dar forças pra continuar

Pois eu sei o que é

Andar sozinho na solitária rua dos sonhos

E aqui vou eu sozinho de novo

Descendo a única rua que eu conheci

Como um nômade eu nasci pra andar sozinho

E eu mudei de idéia

Não vou perder mais tempo...”

11 de maio de 2011

Bar Dom Corleone

O Bar Dom Corleone (Rua Constantino Marochi, 710 - Juvevê) tem um ambiente bem diferente, lembrando uma casa surrealista, estivemos presentes junto com a banda The Jumping Jacks para tocar muitas músicas e celebrar o aniversário do Rodrigo Alves (guitarrista da Spirax).



12 de abril de 2011

Spirax Alive I (ZZ Top, Cream e AC DC)

Muitas vezes uma banda ao vivo não é a mesma em estúdio, portanto selecionamos uma compilação de 3 músicas e editamos um vídeo.

Curtam...

28 de março de 2011

Spirax e The Jumping Jacks

Desta vez dividimos palco com o pessoal do The Jumping Jacks, que mandaram muito bem nos covers dos Beatles e Rolling Stones... o público não foi o esperado, mas é normal, hoje tocamos pra 10, amanhã pra 1000 e depois pra ninguém, o negócio é não desistir e fazer um bom som.

O legal deste sábado foram as antigüidades apresentadas, Rafael Dias (Jumping Jacks) trouxe um baixo da Hofner original, Luís Edu (Spirax) tocou com um baixo Rickenbacker da Giannine e o Rodrigo com sua Les Paul cheia de fungos, que acreditamos sejam eles os responsáveis pelo som encorpado que está guitarra vem apresentando, hahahahahahaha...

The Jumping Jacks


16 de março de 2011

“Síndrome do Toca Raul” ou “Síndrome do Hey-Ho Let’s Go”
Existe um comportamento muito peculiar que se desenvolve em algumas pessoas que estão assistindo às bandas tocarem, e que torna o indivíduo extremamente irritante. São o que poderíamos chamar de “Síndrome do Toca Raul” ou em alguns casos mais graves “Síndrome do Hey-Ho Let’s Go”. Acredita-se que as mesmas devam ser fruto de alguma psicose adquirida, quando algum rockeiro que estava em uma churrascaria ou happy-hour, não teve sua música tocada pelo cantor ou banda que geralmente se faz presente neste tipo de evento. Assim sendo, o indivíduo volta pra casa com certo rancor e melancolia, desenvolvendo assim os principais sintomas. Os piores casos são de pessoas que desenvolvem as duas síndromes ao mesmo tempo, tornado o quadro gravíssimo, mas de algum modo reparável.


Geralmente estas duas perturbações manifestam-se quando existem bandas tocando, principalmente bandas Rockeiras, que estão batalhando por um espaço fora dos estereótipos e paradigmas da música regional. Sendo assim, a pessoa afetada passa boa parte do show, e mais precisamente entre os intervalos das músicas, soltando gritos muitas vezes guturais e desesperados, contendo a seguinte frase: “TOOOOCAAAA RAAAULLLLL” (caso da “Síndrome do Toca Raul”) e “HEY – HO Let’s Go” (“Síndrome do Hey-Ho Let’s Go”). Conforme citado anteriormente, elas podem também se manifestar em conjunto, causando sérios problemas à banda que está sendo intimada por tais gritos, como por exemplo: problemas como perda de paciência, psicoses múltiplas, síndrome do “morre diabo”, auto-defenestração, ou seja, o ato de se atirar em cima de pessoas, entre outros) e também com as pessoas à sua volta. (os mesmos sintomas referidos à banda).
Aparentemente, estudos comprovam que para estes casos existe cura. O tratamento consiste em esclarecimentos diários, do tipo: “Algumas bandas possuem repertório fixo, que foi ensaiado exaustivamente durante meses, anos pensando no que o público gostaria de escutar e, que os músicos da banda também gostariam de ouvir!”; “Bandas que possuem músicas próprias, tocam covers porque no início é difícil fazer um set só com músicas desconhecidas para a maioria!”; ou “Geralmente bandas com som próprio não possuem a síndrome do Cantor de Churrascaria, ou seja, não existe possibilidade de fugir do repertório previsto”; entre outras.



Existem variações dessas moléstias, como a “Síndrome do Toca Supla” (rara e incurável) e a “Síndrome do deixa eu cantar uma”. Esta última pode causar sérios problemas à banda (microfone ser repentinamente puxado, vozes cantando coisas incompreensíveis durante uma parte instrumental, ou a temível “síndrome do Karaokê”) e aos ouvidos dos espectadores.
Os músicos em início de carreira não devem comportar-se com preconceito a essas enfermidades, pois sabemos que são perturbações momentâneas ou mesmo psicoses temporárias devido ao calor do momento (Heat of the Moment). Sendo assim, devemos ter certo tipo de cuidado com pessoas que desenvolvem este tipo de quadro clínico.
Dr. Carlos Ciamez - Doutor responsável pela saúde dos "pé"!

14 de março de 2011

Moto Clube Sociedade Secreta

Resolvemos tirar umas duas semanas de férias, mas recebemos o convite do moto clube Sociedade Secreta para tocar em sua festa neste último sábado, eu estava curtindo o carnaval no litoral paranaese, quem disse que roqueiro não gosta de folia, confetes e mulher com pouca roupa e rebolando...Nesta minha viajem, comecei a me sentir mal de saúde e voltei para Curitiba na quinta (10 de março) com suspeita de dengue, sábado eu acordei com febre alta, dores fortes nas articulações completamente debilitado, quando o Luís e o Rodrigo chegaram aqui em casa, por volta das 15:00 hrs para passar algumas músicas, ficaram preocupados e votaram em cancelar o show, mas depois de muita conversa resolvemos poupar o ensaio matutino e eu guardar forças para tocar a noite.
Chegamos no clube e a festa estava lotada, mais de 1.000 pessoas, no começo eu estava suado frio e com muitas dores, mas quando comecei a tocar, passei por cima de tudo e fizemos mais uma bela apresentação... Acredito que nossos esforços um dia serão reconhecidos e agradeço a Silvia e o 4º Spirax, Leandro Hammer por estarem sempre do meu lado.

21 de fevereiro de 2011

Tudo pela música... ou melhor, pela Spirax

Se for olhar para trás todos os lugares que tocamos, temos muita coisa pra contar, e neste último sábado não podia ser diferente, ou seja, mais uma história para nossa biografia, que quem sabe um dia seja escrita.
Tocamos no Hermes Bar, com duas bandas convidadas, Barato Proibido e Barra Pesada, e infelizmente os horários atrasaram e as ordens das bandas foram alteradas em cima da hora, quem se deu mal foi a Spirax, que tocou depois das 2:00 da madruga para pouco mais de 5 pessoas que ainda estavam na casa, mas nem por isso a dedicação foi menor, mandamos com perfeição, alto e bom som as nossa músicas, pena que a grande maioria do público não pode desfrutar, mas com certeza vocês terão outras chances. Mas o pior ainda estava por vir, algumas pessoas saíram do bar sem pagar o "cover" alegando que eram amigos das outras bandas, e advinha quem ficou com o prejuízo... os camaradas da Spirax...

"Luís, Samuca e Rodrigo, vocês são demais... pagam até a entrada de desconhecidos que nem ficaram para ver o show de vocês, vai ser gente boa assim lá na PQP!" [IRONIC MODE: ON]


Spirax


Barra Pesada

Barato Proibido

14 de fevereiro de 2011

1º Day Night de MTB - Campina Grande do Sul

No último sábado (12 de fevereiro) tivemos a oportunidade de tocar no 1° Day Night de MTB, campeonato de resistência em pedalada realizado pela PROTEK. De quebra tocamos na maior arena coberta do Brasil, o lugar era gigantesco.

Parabéns aos ciclistas campeões!!!



1 de fevereiro de 2011

Brincando de Rock Star

Nós da Spirax sabemos as dificuldades que é manter uma banda de rock, ainda mais em Curitiba que o cenário é bastante fechado, e infelizmente ainda não conseguimos entrar nesse circuito, talvez porque somos antipáticos ou autistas, ou talvez porque tocamos muito mal e não podemos se apresentar nos bares, senão a freguesia corre, mas o que me convence é que não temos espaço por causa do nosso elevado grau de falta de beleza.

Hoje mantemos a banda por diversão, é um hobby você ensaiar, fazer músicas novas, comprar equipamento e a sensação de tocar para algumas pessoas, sejam 10 ou 1000, é indescritível, ou seja, brincamos de “Rock Star”. Pensando nisso lançamos o projeto “Esmola Musical”, no qual a Spirax colocava-se a disposição para tocar de graça, bastava os interessados entrarem em contato. No começo não deu muito certo, mas apareceram algumas oportunidades e agora estamos fechando uma vez por mês no Hermes Bar, onde temos como objetivo levar sempre duas bandas novas para tocar junto, o cachê é bem modesto, o valor da entrada é dividido entre três bandas, mas o objetivo é tocar e mostrar a sua banda, em compensação nós cedemos um equipamento de som bom e o lugar também é cool e centralizado, estilo pub inglês, perfeito para uma banda de rock.

Em dezembro fizemos o nosso primeiro evento, e conseguimos levar a Silvia Santa, banda punk da cidade, e neste dia ficou sobrando uma vaga para outra banda. Achamos que uma terceira banda topou porque era dia 23 de dezembro e muitos iriam viajar. O próximo dia evento foi marcado para 16 de janeiro, agora com um tempo maior pra organizar, começamos a entrar em contato e convidar as bandas e para não queimar ninguém não vou citar nomes, mas as desculpas foram esfarrapadas do tipo:

Banda A – “Samuca, nosso contra regra quebrou o braço, e eu não afino minha guitarra sem ele, estamos fora.”

Banda B – “Vamos tocar na sexta”... “Blz, mas o show no Hermes é sábado.”... “É muito cansativo tocar dois dias seguidos, talvez na próxima.”

Banda C – “Vamos tocar na quarta”... “Que bom, vocês podem descansar na quinta e sexta.” ... “Não rola, porque só tocamos uma vez por semana.”

Banda D – “Janeiro é foda cara, prefiro ir para praia.”

Banda E – “Tem retorno auricular???”... “Não tem retorno.”... “Então não rola.”

Banda F – “A bebida é na faixa?”... “Putz, não, mas o bar é bem estruturado”... “Então fica pra próxima.”

Banda G – “FAIL - Seu e-mail não chegou ao destinatário.”

Banda H – “Qual microfone vai ter disponível?”... “Shure”... “Legal o SM-58?”... “Não, é um mais simples”... “Tchaaau!”

Banda I – “Começa que horas?”... “21:30”... “Muito cedo”... “Então mudamos a sua banda para 00:00.”... “Muito tarde!”

Chega, paramos por aqui, então no dia 16 de janeiro não conseguimos levar NENHUMA banda pra tocar junto com a Spirax, quem salvou a pátria foi o Masiero, que fez um Stand-Up Comedy de abertura.

E como diria o Van Damme, “Retroceder nunca, render-se jamais”, marcamos mais uma data para 19 de Fevereiro, logo entramos em contato com duas bandas, uma nem respondeu e a segunda gostou da idéia, mas estava muito bom pra ser verdade, e o cara dessa banda mandou um e-mail exigindo um monte de regalias, como: cachê de R$500 mangos, camarim, 4 retornos, iluminação, água (minha mãe me ensino que água, não se nega pra ninguém), 4 horas de repertório, não pode ter banda de abertura e blábláblá... Poxa, a banda do camarada nem começou e já está neste nível, então acho melhor eles procurarem os organizadores do Rock in Rio para fechar um contrato, afinal eles estão precisando de bandas para 2012, certo!?

E agora eu me pergunto: “Porque nenhuma banda curitibana faz sucesso nacional?”... Falta de talento não é porque aqui tem MUITOS artistas de garagem bons. Então existe alguma coisa errada no cenário musical local, não acham???

20 de janeiro de 2011

Centro Europeu

Estamos participando de um projeto, onde os alunos de cinema do Cetro Europeu produzirão um clipe da Spirax, e ontem (19-1-2011) realizamos um pocket show para divulgar este projeto...



16 de janeiro de 2011

Dose Dupla, por favor!!!

Nada como ter a Spirax em dose dupla, e o ano de 2011 começou com bastante trabalho, a tarde se apresentamos no campeonato de Down Hill na Pista do Trovão em Campo Magro, e depois de percorrer mais de 40 Km, chegamos ao Hermes Bar, onde apesar do cansaço, mandamos nossas músicas para delírio dos presentes.

Spirax ao final dos treinos de Down Hill.

Rodrigo, Samuca, Luís e Netão (Organizador do Campeonato de Down Hill).

Luís no Hermes Bar.

Spirax no Hermes Bar.