28 de março de 2011

Spirax e The Jumping Jacks

Desta vez dividimos palco com o pessoal do The Jumping Jacks, que mandaram muito bem nos covers dos Beatles e Rolling Stones... o público não foi o esperado, mas é normal, hoje tocamos pra 10, amanhã pra 1000 e depois pra ninguém, o negócio é não desistir e fazer um bom som.

O legal deste sábado foram as antigüidades apresentadas, Rafael Dias (Jumping Jacks) trouxe um baixo da Hofner original, Luís Edu (Spirax) tocou com um baixo Rickenbacker da Giannine e o Rodrigo com sua Les Paul cheia de fungos, que acreditamos sejam eles os responsáveis pelo som encorpado que está guitarra vem apresentando, hahahahahahaha...

The Jumping Jacks


16 de março de 2011

“Síndrome do Toca Raul” ou “Síndrome do Hey-Ho Let’s Go”
Existe um comportamento muito peculiar que se desenvolve em algumas pessoas que estão assistindo às bandas tocarem, e que torna o indivíduo extremamente irritante. São o que poderíamos chamar de “Síndrome do Toca Raul” ou em alguns casos mais graves “Síndrome do Hey-Ho Let’s Go”. Acredita-se que as mesmas devam ser fruto de alguma psicose adquirida, quando algum rockeiro que estava em uma churrascaria ou happy-hour, não teve sua música tocada pelo cantor ou banda que geralmente se faz presente neste tipo de evento. Assim sendo, o indivíduo volta pra casa com certo rancor e melancolia, desenvolvendo assim os principais sintomas. Os piores casos são de pessoas que desenvolvem as duas síndromes ao mesmo tempo, tornado o quadro gravíssimo, mas de algum modo reparável.


Geralmente estas duas perturbações manifestam-se quando existem bandas tocando, principalmente bandas Rockeiras, que estão batalhando por um espaço fora dos estereótipos e paradigmas da música regional. Sendo assim, a pessoa afetada passa boa parte do show, e mais precisamente entre os intervalos das músicas, soltando gritos muitas vezes guturais e desesperados, contendo a seguinte frase: “TOOOOCAAAA RAAAULLLLL” (caso da “Síndrome do Toca Raul”) e “HEY – HO Let’s Go” (“Síndrome do Hey-Ho Let’s Go”). Conforme citado anteriormente, elas podem também se manifestar em conjunto, causando sérios problemas à banda que está sendo intimada por tais gritos, como por exemplo: problemas como perda de paciência, psicoses múltiplas, síndrome do “morre diabo”, auto-defenestração, ou seja, o ato de se atirar em cima de pessoas, entre outros) e também com as pessoas à sua volta. (os mesmos sintomas referidos à banda).
Aparentemente, estudos comprovam que para estes casos existe cura. O tratamento consiste em esclarecimentos diários, do tipo: “Algumas bandas possuem repertório fixo, que foi ensaiado exaustivamente durante meses, anos pensando no que o público gostaria de escutar e, que os músicos da banda também gostariam de ouvir!”; “Bandas que possuem músicas próprias, tocam covers porque no início é difícil fazer um set só com músicas desconhecidas para a maioria!”; ou “Geralmente bandas com som próprio não possuem a síndrome do Cantor de Churrascaria, ou seja, não existe possibilidade de fugir do repertório previsto”; entre outras.



Existem variações dessas moléstias, como a “Síndrome do Toca Supla” (rara e incurável) e a “Síndrome do deixa eu cantar uma”. Esta última pode causar sérios problemas à banda (microfone ser repentinamente puxado, vozes cantando coisas incompreensíveis durante uma parte instrumental, ou a temível “síndrome do Karaokê”) e aos ouvidos dos espectadores.
Os músicos em início de carreira não devem comportar-se com preconceito a essas enfermidades, pois sabemos que são perturbações momentâneas ou mesmo psicoses temporárias devido ao calor do momento (Heat of the Moment). Sendo assim, devemos ter certo tipo de cuidado com pessoas que desenvolvem este tipo de quadro clínico.
Dr. Carlos Ciamez - Doutor responsável pela saúde dos "pé"!

14 de março de 2011

Moto Clube Sociedade Secreta

Resolvemos tirar umas duas semanas de férias, mas recebemos o convite do moto clube Sociedade Secreta para tocar em sua festa neste último sábado, eu estava curtindo o carnaval no litoral paranaese, quem disse que roqueiro não gosta de folia, confetes e mulher com pouca roupa e rebolando...Nesta minha viajem, comecei a me sentir mal de saúde e voltei para Curitiba na quinta (10 de março) com suspeita de dengue, sábado eu acordei com febre alta, dores fortes nas articulações completamente debilitado, quando o Luís e o Rodrigo chegaram aqui em casa, por volta das 15:00 hrs para passar algumas músicas, ficaram preocupados e votaram em cancelar o show, mas depois de muita conversa resolvemos poupar o ensaio matutino e eu guardar forças para tocar a noite.
Chegamos no clube e a festa estava lotada, mais de 1.000 pessoas, no começo eu estava suado frio e com muitas dores, mas quando comecei a tocar, passei por cima de tudo e fizemos mais uma bela apresentação... Acredito que nossos esforços um dia serão reconhecidos e agradeço a Silvia e o 4º Spirax, Leandro Hammer por estarem sempre do meu lado.